Fundador

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Luiz Antonio Castro de Jesus, mais conhecido como Toloji, é um baiano que tornou-se campineiro. No dia 20 de junho de 1999, ao receber o título de cidadão campineiro em seção solene da Câmara dos Vereadores do Município de Campinas, Luiz concretizou um sonho: inaugurou o Instituto Cultural Babá Toloji, que leva seu nome de babalorixá. Um babalorixá é responsável pela casa de candomblé e no caso de Toloji ela é a “Comunidade da Tradição do Culto Afro Ilesin Ogun LaKayie Osinmole”.

Toloji sempre teve dificuldade em adquirir peças utilizadas em rituais religiosos e diante de tais dificuldades começou a fabricá-las, esculpindo na madeira peças artísticas do culto religioso afro. Também manteve contatos com amigos e conhecidos oriundos de várias regiões da África (Senegal, Angola, Cabo Verde, Nigéria, Costa do Marfim, etc.) com intuito de encomendar as peças necessárias. Com esta atitude foi investido um valor relevante que hoje constituí-se no maior patrimônio do Instituto: o acervo.